Alunos e professores saíram encantados com mais uma edição do projeto,
tanto no passeio turístico quanto na oficina de argila
Estudantes e professores de três escolas parques (308 Sul,
314 Sul e 210 Norte) e do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais
vivenciaram uma experiência única com o programa educativo Brasília Tátil 2016.
Os depoimentos revelam o quanto o projeto traz conhecimentos diversos.
O aluno do CEEDV Pedro Damasceno, de 9 anos, teve
hidrocefalia ao nascer e perdeu completamente a visão. Ele foi um dos
participantes do programa. “Eu amei o passeio e brincar com argila, pois parece
massinha molhada. E vou fazer minha própria obra de arte. Quando crescer, quero
me tornar um grande artista”.
O aposentado Marcelo Gonçalves da Costa, de 40 anos, teve
deslocamento da retina há dois anos e não enxerga mais. Ele achou a experiência
do programa Brasília Tátil bem interessante: “É a primeira vez que participo de
um projeto como este e estou adorando. É um novo aprendizado, tanto na parte
cultural com as visitas aos monumentos, quanto para o desenvolvimento do
sentido do tato”, comentou.
Gilva Alves de Oliveira, de 71 anos, também baixa visão e também
elogiou o projeto. “Acho o Brasília Tátil maravilhoso por várias razões, entre
elas, conhecer obras de arte e poder tocá-las. Nasci aqui e não conhecia a
Brasília artística. Também gostei de fazer novas amizades, socializar e
aprimorar a sensibilidade do toque das mãos com a oficina de argila”, disse.
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